sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Coisas que eu odeio nos homens

Finalmente, chegamos ao assunto preferido das mulheres: homens!
É lógico que eles têm mil qualidades que nos fazem muito felizes, mas também têm alguns defeitinhos, manias, gostos e etc, que nos irritam profundamente. Aqui, vou dividir alguns deles.
O primeiro: "O homem dançante".
Esse é aquele tipo de homem que acha que nasceu "a malemolência em forma de gente". O quadril dele mexe mais do que o da Carla Perez nos áureos tempos do Tchan. E eu tenho horrooooooorrrrrr!
Tem coisa pior do que você estar saindo ou namorando o cara há pouco tempo e rola uma festinha de amigos. Aí, você leva o cidadão. Lá, infelizmente, ele baixa o espírito do Tony Manero e do Xandy na frente dos seus amigos!
Deusmelivre. Dá vontade de tacar o homem da cobertura do prédio!

O homem dançante é dominado pelo quadril, o que faz aflorar em mim a mais profunda ira. Aquela expressão facial "I feel the music" ou "I am de music" me tiram do sério.
Já vi homens nesse transe onde a palhaça da mulher que estava com ele, tentava acompanhar os movimentos, rodando, espacando... E o homem sequer percebia a existência dela... Olha que triste!

Gostaria de saber que gen é esse. Mistério. Devia ter um teste de farmácia pra identificá-lo. Nos pouparia de ter que sair da festa com uma casinha na cabeça!

Bjs
Fernanda

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Hidroginástica engorda

Verão chegando, sol de fora, todo ano é a mesma coisa: queria tanto fazer uma atividade na água... humm que delícia... Aí, lembro da minha experiência com a hidroginástica e logo desisto.

Pra começar, acho que hidroginástica engorda. Tentam me convencer que o gasto calórico é maior do que o da ginástica, que a atividade é aeróbica, mas você olha em volta e só vê gordo de touca. Haja motivação!

Ou então, gente acidentada que tá se recuperando naquela água quente.
Não sei, mas nunca vi nenhum dos gordinhos emagrecer nessa porcaria. Tá todo mundo sempre com fome quando entra na piscina e, quando sai, a fome é de Tiranossauro Rex. Barriga roncando, bem peão! É triste... Aí, você que gastou 700 calorias se esfalfando naquela poça, come uma prata abarrotada, com mais 3.000 cal e ainda vai dormir com fome, sonhando com 1 tonelada de carboidratos no café da manhã.

Outra coisa que me irritava é que os meus professores de hidro não usavam desodorante. Era um cecê insuportável! Será que eles acreditavam que o Cloro tira cecê?
Se alguém sobreviveu ao aroma, por favor avisem que NÃO!

Ah! E ainda tem o arsenal de cremes pro cabelo que a gente tem que comprar pra não virar um fandango ambulante. E eu, que sou loura, viro um fandango vindo de Marte! Não dá não.
É muito investimento pra descobrir que depois de 1 mês de movimentos a la Esther Willians, você ainda engordou meio quilo! Araciiiiiiii!!!

Beijos
Fernanda

sábado, 18 de outubro de 2008

Dorinha

Mesmo que a Dorinha não fosse minha avó, com certeza eu a teria notado.
O Veríssimo já escreveu várias crônicas sobre uma Dorinha e foi aí que me veio a idéia de eternizar a minha vovó naná. Aliás, de vovó naná ela só tem o shape, o batom e a bolsinha pendurada no braço, porque de espírito ela tá mais pra destaque de escola de samba.
Dorinha tem aquela essência jovem que a gente quase não vê. Se fala muito dela, mas vivê-la é bem diferente.

Pra vocês terem uma idéia, Dorinha é a pessoa com a maior autoestima que eu conheço. Devia ser estudada pela NASA. Várias histórias resumem Dorinha.

Uma das minhas preferidas aconteceu quando ela precisou fazer uma carterinha da piscina do prédio em que ela mora. Sem titubear, ela deu uma foto quando ela tinha 16 anos! Ou seja, já que ela tem 85, não mudou quase nada! Minha mãe quase bateu nela porque ficou com vergonha do síndico. E ela nem aí, não viu o mínimo motivo pra isso.

Outra coisa que eu adoro é que ela se enxerga eternamente magra. Hoje ela é uma pêrinha, mas na juventude ela foi bem magrinha, modelo. Mas ela já é pêra há pelo menos uns 50 anos. Mesmo assim, quando ela entra no elevador e se depara com uma pessoa gorda (porém bem mais magra do que ela), ela solta um gritinho agudo "hiiiiii" no pé do seu ouvido, tipo pra mostrar a gordinha e insinuar que o elevador vai pro poço. E ela acha isso a coisa mais natural do mundo! Light.

Uma mania também espetacular dela é achar que todo artista que tem o mesmo sobrenome é parente. Tipo: Regina Duarte é filha de Lima Duarte; Suzana Vieira é irmã de Ângela Vieira... e por aí vai. Você pode dizer mil vezes que essas pessoas não são parentes, mas ela acha que há uma ligação genealógica-cósmica desconhecida. E tem certeza disso!

Pra finalizar, um vício que eu amo: não falar o fim de alguns nomes. Por exemplo: a cantora Gretchen, é Gretz. Lilás é lilá. Restaurante é restaurã. Muito bom.

Ah, e pra não dizer que a Dorinha não xinga, se ela tropeçar por exemplo, ela usa um termo que não é "porra" nem "poxa", é "PÔTA"! Adoro PÔTA.

Pretendo falar muito ainda da Dorinha. Do jeito que ela vai, tem mais 80 anos pela frente. Colesterol e triglicerídeos melhores do que os meus aos 15 anos!

Bjks
Fernanda






quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Síndrome de Lidéia

A síndrome de Lidéia é outro fenômeno que assola o mundo.
Lidéia era uma empregada que trabalhou lá em casa quando eu era criança e que, a cada passada pela sala, onde eu e meu irmão normalmente ficávamos vendo televisão, ela parava e relatava todas as suas atividades do dia. Tipo: "já lavei a varanda, varri a garagem, limpei as janelas; agora, eu vou passar vassoura nos quartos, arrumar a cozinha e jogar água no terraço." Aí, ela dava um sorrisinho espetacular, com dentes assimétricos, meio sorriso de cachorro poodle, e ia embora.
Esse report acontecia a cada meia hora pelo menos, durava a tarde toda e era dito pra mim que devia ter uns 11 anos e pro meu irmão, que tinha 8. Minha mãe nem tomava conhecimento da "produtividade" da empregada.

De tanto rir disso com meu irmão, de tão marcante que era, comecei a reparar em quantas pessoas tem Síndrome de Lidéia e te listam todas as suas tarefas diárias, que além de chatíssimas, estão direcionadas ao público errado.
É assunto de banco, mercado, médico, dentista, reclamação de contas e respectivos status.

Ainda tenho dúvidas se a Síndrome de Lidéia é uma mera insegurança, é a certeza de um ideal a alcançar... É o quê???
O que muda dar satisfação pra alguém que não tem nada a ver com isso e nem vai te dar um "Parabéns! Força! Avante!"

Quem tem Síndrome de Lidéia vai se reconhecer nessa situação. Eu, graças a deus, não tenho porque tive a sorte de ter uma Lidéia muito cedo em minha vida. No máximo me baixa uma Lidéia Mental, e só. É um bem que estou fazendo à humanidade!
Palavras em vão NÃÃÃO!!!

Bjks
Fernanda

A situação "who cares?"

Há tempos, reparo numa coisa que atinge nove entre dez pessoas que converso no meu dia-a-dia: a situação "who cares?".
O que seria isso? Bem, é aquela situação em que o seu interlocutor ou mesmo qualquer conhecido que você esbarre na rua, resolve te contar detalhes que não te interessam em NAAADA!
E na sua cabeça só vem aquele som: "who cares?" administrado com semblante de paisagem.

Não se trata de egoísmo ou de não ser um bom ouvinte. Porque nessa situação a pessoa só quer um trouxa pra ouvir, nem pensa em você e no quanto aquilo é insuportavelmente chato. Ainda não consegui definir se é compulsão, carência, problemas nos relacionamentos ou gente criada pela avó, mas é incrível como as pessoas não se tocam!

Tem um espisódio clássico do Sex & The City que a Samantha sai com um homem ruim - leia-se desprovido de atributos que nos façam menos surdas - e o homem desanda a falar assuntos chatos e idiotas sem parar. Aí ela manda na cara dele: "who cares?"!!! Espetacular! Que inveja eu tive dela!
Se eu pudesse, eu faria isso pelo menos umas dez vezes por dia! Acho que ia até ter alta na terapia!

Ah! E tem vários tipos de "who cares?" que eu já percebi.
Tem o familiar: aquele que você pode situar o parente de que aquele assunto é chato a rodo, não te interessa em nada e não vai magoar ninguém...
Tem a involuntária, como a de um personal trainner da minha academia que treinando uma coroa, narrou toda a lista de compras que ele ia fazer mais tarde no Mundial...(e eu tive que ouvir porque estava na esteira do lado).

Ah, tem milhares! Tem aqueles resmungos de pessoas no supermercado querendo debater sobre os produtos... Gente que você nunca viu na vida querendo te alugar!
Olha, vou te contar! Eu queria ser o Homem Invisível! Geminni Man!

Também acho que deve ter uma conspiração contra o silêncio. Pensa bem: ficar calado hoje é quase um crime! Tem sempre que falar alguma coisa. Eu tô pagando pras pessoas ficarem mudas do meu lado. Ou só abrirem a boca quando realmente tiverem algo interessante pra falar.

É pedir muito?

Tô pensando em lançar um botton com aquela mecânica de churrascaria Rodízio: VERDE - fale à vontade; VERMELHO - fique mudo. Quem sabe as pessoas se tocam.

É isso.

Bjs
Fernanda




Mintera!

Hoje finalmente resolvi começar meu blog. Tem um monte de coisas que eu penso e não registro! De repente isso serve pra alguma coisa... No mínimo vai ser engraçado. Tem sempre alguém tão bobo quanto eu pra enriquecer esse processo.

O nome do meu blog é "Minteras Sinceras". Mintera na verdade significa pra mim o superlativo de "Mentira!" - aquela expressão que a gente fala quando sabe de uma bomba ou babado bom. E como também não consigo me livrar do meu lado crítico resolvi incluir o "sinceras" como eufemismo. Só pra dar impacto.

Bem, pra aquecer, tem uma pergunta que há dias não me sai da cabeça: por que toda vez que a gente vê um carro na rua com um daqueles mega ultra sons ao berros, é sempre uma música ruim, de péssimo gosto, que tá tocando?
Ou é sambrega, funk baixaria ou sertanejo. Nunca vi um Chico Buarque aos berros na rua, um Caetano Veloso... Alguém já? Isso deve ser um daqueles ítens tipo Roberto Carlos de bermuda...

Que sentimento leva uma pessoa a querer compartilhar com o mundo aquela porcaria? E por que o contrário não existe? Perguntas que não querem calar...

Bjks
Fernanda